quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Declaração de Apoio - André Melo

Num olhar panorâmico pelos vários espaços de opinião pública, deparamo-nos, em muitas cidades com organizações partidárias - na sua maioria JS e JSD - com ideias e reflexões acerca daquilo que deveria iluminar o percurso de Portugal. Mais ainda, se estendermos o foco de análise aos espaços de partilha dos vários partidos políticos, encaramo-nos com mais ideias e conceções daquelas que deveriam ser as estratégias políticas do nosso País. 

Ao fazer uma retrospeção sustentada e crítica desses conteúdos, depressa percebo que estes são muito bem erigidos e muito bem pronunciados. No entanto, se vos desafiar a olharem, no site do PSD, para as orientações que sustentam as suas políticas e, também, no site do PS, para os compromissos que defendem para o nosso País, a questão que se levanta é a seguinte: existem ideias, existem sentidos, mas por que razão este elenco de intenções não se concretiza? Por que razão o sentimento predominante é o sentimento geral de insatisfação? As razões que muitos sabem desta incongruência entre o que se preconiza e o que se efetiva tem levado, nos dias de hoje, a uma falência anunciada da política em Portugal.

Não obstante, há uma coisa que se logra daquilo que proferi anteriormente: nesta fase negra em que a política mergulhou, é gratificante ler propostas desenvolvidas pelas juventudes partidárias e saber que estas são escritas por jovens críticos e reflexivos. Por jovens comprometidos com a vida pública, ou seja, a vida de todos nós. Jovens que trocaram o comodismo pelo prazer de apresentar ideias e que ao fazê-lo, metem-se ao caminho em nome de uma causa: a sua cidade.

No que concerne a Viseu, e acompanhando a juventude socialista do lado de fora, é visível que existe uma participação ativa dos seus membros. Prova disso é, por exemplo, o manifesto autárquico apresentado há uns meses. Foi exposto um olhar sobre os problemas que se sublevam e onde lançam um grito de alerta sobre o futuro de uma cidade. 

É neste sentido que tem incidido a atuação da JS de Viseu, liderada por José Pedro Gomes, a quem aproveito, desde já, para felicitar pelo excelente trabalho realizado, especialmente tendo em conta o contexto sociopolítico em que estamos inseridos. 

Sinto que a vida política fica enriquecida com estes contributos valiosos, provenientes de quem pensa, discute e ama a sua cidade. É visível que há opções, soluções e, principalmente, sente-se que há vida.

É neste encadeamento de fatores que urge o meu apoio à JS, especialmente ao meu amigo Manuel Mirandez. É indiscutível todo o esforço que tem dedicado às questões políticas da nossa cidade e prova disso muito evidente é a sua página de Facebook, que muitas vezes servia para mim como um espaço informativo e de reflexão crítica. 

Notando-se a vontade e estando a sua filosofia política bem definida, procurei, junto do mesmo, perceber quais as suas conceções políticas e quais as linhas orientadoras daquilo que seria o seu percurso como Coordenador da JS Viseu. Não apoio frases bonitas nem frases feitas, uma vez que é isso que melhor rotula a política atual do nosso País. Apoio sim outros valores que é necessário incutir na atual política e que revi, sem dúvida, em conversas que travei com o Manuel Mirandez.

Na minha ótica, um dos fatores chave para uma outra política foi o lema da campanha: “A política é fixe!”. Agora pergunto eu, é fixe para todos ou só para alguns? É exatamente neste aspeto que é preciso trabalhar, de forma a colocarmos todos como parte integrante do processo.


"Têm de ser os jovens a cativar outros jovens, 

eles expressam o ponto de vista que se pretende 

e revertem-no na sua linguagem" - Ray Zeller


André Melo

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